domingo, 3 de novembro de 2013

CIBERCULTURA

O QUE É CIBERCULTURA?


A cibercultura é a relação entre as tecnologias de comunicação, informação e a cultura, emergentes a partir da convergência informatização/telecomunicação na década de 1970. Trata-se de uma nova relação entre tecnologias e a sociabilidade, configurando a cultura contemporânea (Lemos, 2002).
O princípio que rege a cibercultura é a “re-mixagem”, conjunto de práticas sociais e comunicacionais de combinações, colagens e cut-up de informação a partir das tecnologias digitais. As novas tecnologias de informação e comunicação alteram os processos de comunicação, de produção, de criação e de circulação de bens e serviços.
Caracteriza a cibercultura três leis fundadoras que vão nortear os processos de re-mixagem, são elas:
1. A liberação do pólo da emissão: “Pode tudo na internet”, “tem de tudo na internet”.
2. O princípio de conexão em rede: “a rede está em todos os lugares”, ou como dizia a publicidade de “Sun System”, “o verdadeiro computador é a rede”. Essa lei é o princípio de conectividade generalizada, iniciou com a transformação do PC (computador pessoal), em CC (computador coletivo), com o surgimento da Internet e o atual CC móvel (computador coletivo móvel), era da computação pervasiva com a explosão dos celulares e das redes Wi-Fi. Tudo comunica e tudo está em rede: pessoas, máquinas, objetos, monumentos, cidades…
3. Reconfiguração (entende-se a idéia de remediação, mas também a de modificação das estruturas sociais, das instituições e das práticas comunicacionais) de formatos midiáticos e práticas sociais: “tudo muda, mas nem tanto”.
Na cibercultura, novos critério de criação, criatividade e obra emergem, consolidando, a partir das últimas décadas do século XX, essa cultura remix (possibilidade de apropriação, desvios e criação livre), que começam com a música, com os DJ’s no hip hop e os Sound Systems, a partir de outros formatos, modalidades ou tecnologias, potencializados pelas características das ferramentas digitais e pela dinâmica da sociedade contemporânea. BBC mostra como a “ciber-cultura-remix” está em expansão através dos blogs, podcasts, sistemas P2P, obras artísticas e softwares livres.
A cibercultura tem criado o que está sendo chamado de “mídia do cidadão”, onde todos são estimulados a produzir, distribuir e reciclar conteúdos.
As expansões da cibercultura potencializam o compartilhamento, a distribuição, a cooperação e a apropriação dos bens simbólicos.
A área acadêmica também tem se esforçado neste contexto, no que se refere a sinergia das causas tecnológicas e efeitos sociais e vive-versa.
A batalha para conquista do espaço ainda está longe de acabar, porém, os cidadãos virtuais já estão produzindo conteúdos pelos princípios da liberação da emissão, da conexão generalizada e da reconfiguração da indústria cultural, o que parece ser um caminho irreversível na atual cibercultura, como afirma o DJ Spooky.
  Caroline Diel e Giovana Basso!

terça-feira, 30 de abril de 2013


GEOGRAFIA ECONÔMICA


A Geografia Econômica é o estudo da diversidade de condições econômicas sobre a Terra. A economia de uma área geográfica pode ser influenciada pelo clima, pela geologia, Geografia Econômica e também pelos fatores político-sociais.

Os estudiosos em geografia econômica têm por foco os aspectos espaciais das atividades econômicas em várias escalas. A distância de uma cidade como um mercado com demanda para diversos produtos tem papel significativo nas decisões econômicas das empresas, enquanto outros fatores como o acesso ao mar por portos marítimos, ou a presença de matéria prima como petróleo afetam as condições econômicas dos países.



O EXTRATIVISMO NO BRASIL


O extrativismo no Brasil é desenvolvido basicamente, no espaço rural, e destina-se à produção de alimentos  e matérias-primas. Consiste na exploração, direta da natureza, de produtos de origem vegetal, animal ou mineral.

De modo geral, a atividade extrativista é realizada com tecnologia reduzida, ou seja, com a utilização de equipamentos e técnicas rudimentares. Neste caso, caracteriza-se por ser uma atividade com baixa produtividade, o que gera uma renda limitada para quem a pratica. A pesca artesanal praticada nos rios e no litoral, o garimpo de ouro de aluvião e a coleta de folhas, frutos e resinas extraídas de plantas e árvores são exemplos de atividades extrativas que empregam tecnologia reduzida.

Entretanto, algumas atividades extrativas, como a exploração do de petróleo e de jazidas minerais, exigem aplicação de grandes recursos financeiros por parte das empresas privadas ou do governo, pois são possíveis somente com a utilização de equipamentos sofisticados, técnicas avançadas e profissionais especializados na operação destas máquinas e equipamentos. Como a produção é feita em larga escala, obtêm-se altos rendimentos.

A exploração da madeira é a principal atividade extrativa vegetal praticada no Brasil. A madeira de árvores nobres, como cedro, mogno e a cerejeira, são retirados, sobretudo, da região amazônica, provocando o desmatamento de extensas áreas de floresta.

A coleta de outros produtos vegetais nativos, como o látex da seringueira, a carnaúba, o babaçu, a castanheira, o açaí e a piaçava, são exemplos de atividades extrativas que causam pouco impacto ao meio ambiente. Já a atividade pesqueira é praticada em várias regiões do país. Essa atividade garante o sustento de muitas famílias e fornece uma rica fonte de alimentos à população.
Clique na imagem e saiba mais sobre os tipos extrativismo!


O Extrativismo




Retirado do portal Só Geografia.

Um pouco de Geografia.


Mato Grosso do Sul


Bandeira
Brasão
Mapa
Hino
Os celeiros de farturas...[+]
Capital
Campo Grande
Área Total 
358.158 km²
Sigla
MS
Região
Centro-Oeste
População
2.297.981 hab (2006)

As terras onde hoje se localiza o estado de Mato Grosso do Sul começaram a ser povoadas em 1830. O estado constituía a parte meridional do estado do Mato Grosso, do qual foi desmembrado por lei complementar de 1977, assinada pelo presidente Ernesto Geisel. Uma parte do antigo estado estava localizado dentro da Amazônia legal, cuja área se estendeu mais para o sul, a fim de beneficiar com seus incentivos fiscais a nova unidade da federação.

A economia do estado é baseada na agricultura, pecuária, mineração e indústria. A principal área econômica do estado do Mato Grosso do Sul é a do planalto da bacia do Paraná, com seus solos florestais e de terra roxa. Nessa região, os meios de transporte são mais eficientes e os mercados consumidores da região Sudeste estão mais próximos.

A bebida típica do estado, tomada nos encontros entre amigos, é o tereré (semelhante ao chimarrão, mas frio).

Retirado do portal Só Geografia.